Gestão de risco de estruturas metálicas
OBJETIVO
Capacitar técnicos para a identificação de anomalias em estruturas de forma consistente, reduzir retrabalho para identificação da criticidade das estruturas e delineamento dos itens críticos e desenvolver métodos para elaboração de planos de ação objetivos.
PÚBLICO ALVO
Engenheiros e técnicos que trabalhem em atividades relacionadas a operação, manutenção, segurança inspeção e projetos industriais. Engenheiros e técnicos da área de mecânica, metalurgia, química, materiais e áreas correlatas.
DURAÇÃO
32 horas.
EMENTA
Parte I – Noções de Engenharia de Estruturas – 20 horas
1. Aços Estruturais
1.1. Propriedades mecânicas;
1.2. Classificação
1.3. Aços estruturais usados no Brasil
2. Perfis Estruturais
2.1. Perfis Laminados;
2.2. Perfis Soldados;
2.3. Perfis Formados a Frio;
3. Segurança e Desempenho Estrutural
3.1. Ações
3.2. Método dos estados-limites
3.3. Método das tensões admissíveis
4. Comportamento e Análise Estrutural
4.1.Ideias básicas sobre comportamento estrutural
5. Estados limites últimos e de serviço
5.1. Ruptura a tração
5.2. Ruptura ao Cisalhamento
5.3. Flambagem;
5.4. Flechas e deformações
6. Ligações
6.1. Parafusos Estruturais
6.2. Aperto dos parafusos
6.3. Tipos de ligações parafusadas
6.4. Furos nas ligações parafusadas
6.5. Verificação dos parafusos em ligações por atrito
6.6. Solda elétrica
6.7. Tipos de solda
6.8. Defeitos, controle e inspeção das soldas
6.9. Elementos de ligação
7. Elementos Não Estruturais
7.1. Passadiços, escadas e corrimãos
8.Base de Pilares e Bases Civis
8.1. Tipos de Bases
8.2. Aspectos construtivos
9. Mecanismos de dano
9.1. Corrosão
9.2. Fadiga
9.3. Sobrecarga
9.4. Como se evidenciam
10. Pintura
10.1. Tipos de pintura
10.2. Esquema de pintura
11. Reforços estruturais
11.1. Cuidados na instalação de reforços e execução de modificações estruturais.
Parte II – Inspeção – 12 horas
1. Procedimentos de Inspeção
1.1. Preparação para a inspeção
1.2. Padronização das recomendações e ações
1.3. Definição de lista de equipamentos prioritários
2. Inspeção visual
2.1. O que registrar
2.2. Como tirar fotos
3. Elaboração de Relatório
3.1. Identificação do equipamento
3.2. Situação do equipamento
3.3. Plano de recomendações e ações
4. Ensaios Não Destrutivos Convencionais
4.1. Líquidos Penetrantes
4.2. Partículas Magnéticas
4.3. Ultrassom
5. Planos de Inspeção
5.1. Transportadores de correia e máquinas de pátio
5.2. Pontes Rolantes
5.3. Prédios
6. Classificação de riscos em complexos industriais
6.1. O que é risco
6.2. Determinação da severidade dos danos
6.3. Determinação da consequência de falha
6.4. Montagem da matriz de risco
6.5. Elaboração de plano de ação com base na matriz de risco
CERTIFICADO
Será emitido certificado para quem tiver frequência de 75% das aulas.
INSTRUTOR
Vitor Limongi Araújo
Engenheiro Mecânico com especialização em estruturas metálicas pela UFMG. Atua no ISQ na área de análise estrutural, análise experimental de tensões e inspeção de caldeiras, vasos de pressão e tanques. Possui experiência em gestão de grandes contratos de adequação de vasos de pressão e caldeiras a NR-13. Inspetor de correntes parasitas N2 e API 510.
DIFERENCIAIS
O curso permite a criação de mapas de riscos objetivos, que subsidiam a tomada de decisões e orçamentação (OPEX) com base no nível de risco aceitável pela planta ou budget disponível, otimizando as ações de manutenção.
