Creative idea or innovation concept

ISQ e I&D: Um caminho paralelo

Desde a sua génese, logo na primeira década de existência (1965 – 1975), que o I&D e a Inovação fazem parte da estratégia de desenvolvimento do ISQ.

Foi no arranque de atividade do ISQ, através do primeiro projeto com financiamento internacional Nato Reserach Grant nº 405, “Avaliação da influência de ciclos térmicos de soldadura no envelhecimento de aços não calmados, deformados a frio” -, que se introduziu em Portugal a mecânica da fratura e se divulgaram as suas potencialidades.

Também na década de 70, o ISQ fez uma grande aposta na formação e capacitação dos seus quadros técnicos no exterior, através da realização de cursos de Engenheira da Soldadura em França.

Uma aposta que teve continuidade nos anos 80 e 90, com a realização de Mestrados e Doutoramentos no Reino Unido.

No percurso de aposta na inovação, ainda durante a década de 80, com a generalização dos microprocessadores, o ISQ desenvolveu um equipamento de soldadura MIG Sinérgico controlado por computador, que resultou na sua produção industrial em Portugal pela Electrex e a venda de um equipamento protótipo à ASEA Brown Boveri no Brasil.

No final desse período, iniciaram-se projetos de I&D em colaboração com o CERN e com o apoio da JNICT para, entre outros, desenvolver processos de soldadura de elevada densidade de energia, Feixe de eletrões, Laser e Micro-Plasma.

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Os resultados foram muito importantes para o ISQ, nomeadamente a oferta pelo CERN do primeiro equipamento de soldadura por feixe de eletrões do país e que permitiu a posterior participação do ISQ em projetos europeus de I&D relacionados com aquele processo.

Igualmente importante foi a oportunidade de concorrer à inspeção de fabrico e montagem de componentes para o LHC (Large Hadron Collider), que se veio a concretizar e acabou por ser uma importante referência, abrindo as portas à participação do ISQ noutros projetos científicos que também se concretizaram e estão atualmente em curso, nomeadamente o ITER – F4E e o ELT, Extremely Large Telescope.

Outro passo importante no reforço da aposta em I&Di, foi a adesão à União Europeia. Com o apoio do PEDIP foi possível dotar os laboratórios com equipamentos essenciais à investigação e desenvolvimento, possibilitando a participação num grande número de projetos nacionais e europeus.

Os reflexos vieram a sentir-se logo na década de 90, que ficou marcada pela participação em mais de 400 projetos nos principais programas europeus de I&D, visando a transferência de conhecimento através do acompanhamento do estado da arte e tendências técnico-científicas mundiais nas suas áreas de atividade e o início de novas áreas de interesse para a competitividade da indústria nacional.

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