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ISQ participa na construção do maior telescópio do mundo O ISQ é o responsável por assegurar a prevenção de acidentes e garantir que o telescópio é concluído dentro do planeado. O ISQ está envolvido na construção do European Extremely Large Telescope (E-ELT) que, com 42 metros de diâmetro, será o maior telescópio do mundo. A contribuição do ISQ para o E-ELT consiste em aperfeiçoar a priori os mecanismos que mais tarde serão usados para fazer o acompanhamento do projecto, nas suas fases de construção e montagem. Numa lógica de prevenção, a nossa intervenção visa sobretudo prevenir problemas e, assim, contribuir igualmente para a conclusão dos trabalhos dentro do planeamento previsto. A consultoria do ISQ estará focada, em concreto, nas áreas da Qualidade e da Segurança. Até aqui, o ISQ fez uma análise e revisão do sistema de Qualidade e propôs um conjunto de melhorias, que foram largamente adoptadas pela ESO e que fazem agora parte das especificações dos Cadernos de Encargo do Projecto. A participação do ISQ na construção deste telescópio surge na sequência de uma colaboração mais vasta com a ESO, por exemplo, em projectos como o telescópio VST. As duas entidades colaboraram também no fabrico dos crióstatos do Atacama Large Millimeter Array (o ALMA, formado por 66 antenas), hoje instalado em Atakama no Chile. O ISQ colaborou ainda na concepção e apoio à implementação do manual de segurança da sede do ESO em Garching, na Alemanha. Neste sector, destaca-se também o contributo do ISQ para a construção do maior acelerador de partículas do mundo, o LHC do CERN, projecto no âmbito do qual, durante 6 anos, 26 engenheiros altamente qualificados do ISQ trabalharam em 11 países da Europa. Fazem ainda parte da vasta experiência do ISQ a sua participação na inspecção da cobertura nova da central de Chernobyl, bem como em múltiplos projectos da Agência Espacial Europeia, nomeadamente o foguete lançador ARIANE. O projecto, da responsabilidade da European Organisation for Astronomical Research in the Southern Hemisphere, mais conhecida por ESO, já envolveu desde 2005 mais de 100 astrónomos de todos os países europeus, naquele que será “o maior olho do mundo no céu”.  

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