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A evolução do controlo da qualidade do ar “indoor” em Macau

Devido ao rápido desenvolvimento das indústrias e construções, a polição ambiental está a tornar-se cada vez mais num sério problema mundial. Contudo, como gastamos mais de 80% do nosso tempo em ambientes interiores, temos também de prestar atenção à qualidade do ar “indoor”, ou seja, ao ar presente nos espaços fechados.

Estamos expostos diariamente a agentes nocivos, como por exemplo aos gases dos fogões domésticos, aos produtos químicos de detergentes de limpeza ou até mesmo ao fumo do tabaco. Estes poluentes contêm propriedades tóxicas como monóxido de carbono, composto orgânico volátil (COVs), dióxido de nitrogénio, entre outros, que em excesso são prejudiciais à saúde.

Só a partir de 2000 é que a qualidade do ar “indoor” passou a ser um tópico de discussão em Macau. Foi nessa altura que o Instituto de Desenvolvimento e Qualidade (IDQ) começou a investigar o tema.  Contudo, foi só em 2007, que a Direção dos Serviços de Proteção Ambiental da Universidade de Macau e o IDQ fizeram uma grande pesquisa com o objetivo de avaliar a qualidade do ar “indoor” da região. Depois de se analisarem os resultados da pesquisa, o Governo Macaense decidiu, em 2015, estabelecer diretrizes para a qualidade do ar “indoor”.

Recentemente, foram tomadas medidas de prevenção como a avaliação da qualidade do ar “indoor” de todas as construções públicas. Estas medidas são um exemplo de que há cada vez mais sensibilidade para este assunto.

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