Governo convida ISQ para comité estratégico Indústria 4.0
O Grupo ISQ recebeu um convite do governo português para integrar o comité estratégico do “programa industria 4.0”, um órgão bastante restrito onde estão presentes empresas como a BOSCH, a SIEMENS, a Autoeuropa, a Google, a Huawei, a Altice/PT, a Microsoft ou entidades como a CIP, a ANI ou a COTEC.
“Este convite é uma honra para o ISQ. Vai permitir um diálogo muito importante com os restantes elementos do Comité Estratégico e diversos parceiros nacionais e internacionais desta iniciativa” assinala o presidente do ISQ, Pedro Matias. “O ISQ tem já em curso alguns projetos e iniciativas nesta área. Agora temos a responsabilidade acrescida de provar que estamos à altura deste grande desafio e que podemos aportar valor às empresas e à indústria”, sublinha Pedro Matias.
A Comissão Europeia escolheu o tema da “Industria 4.0” como um dos temas a apresentar nas comemorações dos 60 anos do Tratado de Roma. Hoje, quinta-feira, dia 23 de março, a Comissão Europeia irá fazer a apresentação oficial da “Plataforma Europeia para a Industria 4.0” da qual farão parte os 28 Estados-Membros. Em causa está a digitalização das economias e das indústrias, com entidades públicas e privadas e em estreita colaboração com o Governo e parceiros industriais. O objetivo é impulsionar avanços em várias áreas das TIC: na computação de alto desempenho, mobilidade conectada e digitalização da indústria fabril. Os responsáveis governativos vão assinar uma declaração no sentido de apoiarem o esforço de colocar a UE na vanguarda mundial da computação de alto desempenho.
Por isso mesmo, o “Programa Industria 4.0” é da maior importância, a médio prazo, para a indústria e para as empresas portuguesas. Iremos assistir à transformação do paradigma industrial e económico. A introdução das novas tecnologias irá originar novas oportunidades de negócio, o que faz como que esta nova indústria assuma um papel chave para a competitividade num mundo cada vez mais digital. A sua principal característica é a integração de processos, produtos e serviços, através da utilização massiva e intensiva da internet, sensores e inteligência artificial, o que irá permitir uma optimização da eficiência energética, bem como a fiabilidade e disponibilidade de produtos e serviços.