ISQ SUBSCREVE PACTO PARA “MAIS E MELHORES EMPREGOS PARA OS JOVENS”
O ISQ acaba de se associar ao “Pacto para Mais e Melhores Empregos para os Jovens” uma iniciativa promovida pela Fundação José Neves e que conta com o Alto Patrocínio do Presidente da República e o apoio do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social. Esta iniciativa tem como objetivo promover mudanças reais no atual contexto de vulnerabilidade associado ao emprego jovem. Este é um tema da “máxima relevância no atual contexto social e, por isso mesmo, o ISQ não podia deixar de apoiar ativamente”, sublinha Pedro Matias, presidente do ISQ.
É preciso atuar de forma estratégica e unir esforços de diferentes atores públicos e privados no sentido de promover o emprego dos jovens e criar condições mais atrativas, alinhadas com as expetativas individuais e nacionais.
“O ISQ tem vindo a apostar na contratação de jovens, bem como na sua formação. Em 2022 tínhamos nos nossos quadros 41 jovens com ensino superior e 73 jovens que iniciaram um estágio no ISQ, através de parcerias com escolas do ensino profissional, bem como com instituições do ensino superior”, explica Pedro Matias.
As empresas signatárias deste Pacto comprometem-se, até 2026, a reforçar a aposta em diversos indicadores, nomeadamente: a contratar e a reter jovens trabalhadores; a garantir emprego de qualidade para os jovens e a formar, desenvolver e dar voz aos jovens.
“As organizações possuem uma responsabilidade fundamental nesta matéria: não apenas de criar empregos para os jovens, mas, acima de tudo, de cultivar um ambiente inclusivo, encorajador e de aprendizagem contínua, onde cada jovem possa desenvolver as suas capacidades profissionais e ter o seu projeto profissional. Ao assumirmos essa responsabilidade estaremos a construir uma sociedade mais justa, equitativa e próspera, onde os jovens se tornam agentes de mudança e catalisadores de inovação e o progresso. Juntos, podemos abrir portas, expandir horizontes e promover novas gerações a conquistar um futuro brilhante e a deixar o seu legado“, realça Pedro Matias.
Este Pacto conta já com 101 empresas portuguesas (aderiram 51 novas empresas, que se juntam assim às primeiras 50 empresas aderentes), as quais geram um volume de negócios de 78.000 milhões de euros e dão emprego a cerca de 260.000 pessoas. Estas empresas, de várias regiões do país, atuam em diversos setores de atividade, tais como alimentação, construção, energia, indústria, saúde, consultoria, tecnologia, media e transportes.
Segundo o Livro Branco “Mais e Melhores Empregos para os Jovens”, os jovens continuam a ser um dos grupos mais vulneráveis do mercado de trabalho, com uma taxa de desemprego significativamente mais elevada que a da população em geral, sendo que essa vulnerabilidade se agrava em situações de crise económica. Acresce ainda o facto de o emprego dos jovens ter sido afetado por duas fortes crises neste século. O aumento muito significativo das qualificações dos jovens nas últimas décadas, não se fez acompanhar, ao mesmo ritmo, por uma transformação do tecido económico, o que tem gerado um desfasamento entre as suas expectativas e as oportunidades oferecidas pelo mercado de trabalho aos jovens, o que impacta a sua satisfação e realização profissional e pessoal.
É fundamental assegurar um investimento massivo em formação, de forma a garantir que, até 2030, pelo menos 78% da população europeia está empregada e que 60% dos adultos europeus participaram, anualmente, em ações de formação.
Sobre o Pacto
São ainda Entidades Associadas do Pacto a Associação Business Roundtable Portugal, o Conselho Nacional de Juventude (CNJ), o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), e o Observatório do Emprego Jovem (OEJ), que é responsável pela sua monitorização.
O “Pacto Mais e Melhores Empregos para os Jovens” considera jovens até aos 29 anos, inclusive. As metas de progresso até 2026, que constam no documento, são diferenciadas de acordo com a margem de progresso potencial de cada empresa.
O documento com o “Pacto Mais e Melhores Empregos para os Jovens” pode ser consultado na íntegra através do link http://joseneves.org/pacto.