INFANTE

ACRÓNIMO: INFANTE

DESIGNAÇÃO DO PROJETO: INFANTE – SATÉLITE PARA APLICAÇÕES MARÍTIMAS E COMUNICAÇÕES DESDE CONSTELAÇÕES

CÓDIGO DO PROJETO: 24534

DATA DE INICIO: 02-11-2017

DATA DE CONCLUSÃO: 31-10-2020

CUSTO TOTAL ELEGÍVEL: 9.170.960,93€ (Elegível Total para todos copromotores)

APOIO FINANCEIRO (valor do Financiamento): 6.139.801,47 € (Incentivo Total)

 

OBJETIVOS

O projeto INFANTE é uma iniciativa de I&D, com a duração de 36 meses, para o desenvolvimento e demonstração em órbita de um microssatélite, como primeiro componente de uma constelação para vigilância marítima, observação da Terra e comunicações entre satélites e estações de solo.

O segmento Espacial do projeto inclui uma plataforma de microssatélite, modular e de baixo custo, equipada com um sistema de comunicações baseado em rádio definido por software (cujas funções incluem networking, ranging e vigilância aérea e marítima); um sistema de propulsão para mudança e manutenção de órbita; mecanismos para abertura e orientação de painéis solares; e uma baía de carga com sensores para experiências científicas e validação tecnológica como SAR e câmara multiespectral.

No segmento de solo, o projeto inclui o desenvolvimento de um sistema para montagem, integração e teste expeditos, para suportar as atividades preparatórias inerentes a lançamentos frequentes; e um data hub para agregar, processar e disseminar informação, proveniente de pequenos satélites em órbita, que suporte a oferta de serviços de negócio sustentáveis.

O projeto INFANTE é liderado pela TEKEVER e junta empresas portuguesas de referência como: a Active Space Technologies, GMV, HPS, Omnidea e Spinworks; centros de I&D reconhecidos internacionalmente como o ISQ, CEIIA, FCT-UNL, FEUP, INL, IPN, ISEP, CEIIA, ISR Lisboa, IT Aveiro ou a UBI; parceiros nacionais como a Edisoft, a Deimos Engenharia e a Optimal; utilizadores como o IPMA, ou o INIAV; e ainda organizações internacionais como a Innovation Academy for Microsatellites da Academia de Ciências Chinesa.

 

 

RESULTADOS ESPERADOS

  • PPS1 Gestão, Qualidade, Segurança e Disseminação
    • PPS1 foca-se em três componentes com características transversais ao projeto:
      • Gestão Técnica
      • Controlo de Qualidade e Segurança
      • Disseminação
    • Desenvolvimento de um sistema de Controlo de Qualidade e Segurança baseado em conceitos robustos que governam o sector espacial europeu, adaptado à realidade de pequenos satélites.
  • PPS2 Plataforma de satélite;
    • PPS2 procura desenvolver a plataforma base do satélite:
      • Estrutura
      • Aviónica
      • Controlo de Energia
      • Controlo Térmico
    • Inclui engenharia de sistemas seguindo o projeto até à entrada em operação, integração de todos os subsistemas e articulação das diferentes equipas dos promotores.
    • Desenvolver uma arquitetura modelar, inovadora e flexível para microssatélites
  • PPS3 Rádio Definido por Software(SDR) e Aplicações;
    • O sistema de comunicações será desenvolvido com base na plataforma GAMALINK, implementando novas funções como:
      • Posicionamento
      • Identificação de navios
      • Identificação de aviões
      • Networking
    • PPS4 Propulsão
      • Desenvolvimento de um sistema de propulsão para o controlo de orbita
    • PPS5 Mecanismos;
      • Desenvolver os mecanismos que permitem o desdobramento tanto dos painéis solares como das antenas para a posição necessária para funcionarem.
    • PPS6 Payload Bay
      • Payload Bay tem por objetivo desenvolver e demonstrar a integração de instrumentos e equipamentos experimentais em pequenos satélites, numa baía dedicada com energia e capacidade de processamento disponível
    • PPS7 Radar de Abertura Sintética
      • PPS7 procura desenvolver e demonstrar um Radar de Abertura Sintética adaptado a pequenos satélites e operações mais rápidas
    • PPS8 Montagem, Integração e Teste (AIT);
      • Procura desenvolver um modelo mais simplificado de Montagem, Integração e Teste de acordo com a realidade de pequenos satélites
    • PPS9 Operação:
      • Desenvolvimento e integração do segmento de solo, através da implementação de um centro de controlo e data hub.

 

Este projeto recebeu apoio do Programa Operacional Competitividade e Internacionalização e Lisboa2020

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